BATISMO
DE JESUS CRISTO
"Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu
bem-querer"
Após
a celebração da Epifania do Senhor a Igreja Católica
celebra o Batismo do Senhor, no domingo entre os dias 09 e 13 de janeiro. No
dia seguinte a essa celebração, inicia-se o Tempo Comum.
À
margem do rio Jordão, João Batista prega a conversão dos pecados como meio para
receber o reino de Deus que está próximo. Jesus entra na água, como todo o
povo, para ser batizado. Para os judeus, o batismo era um rito penitencial; por
isso, aproximavam-se dele confessando seus pecados. Entretanto, o que Jesus
recebe não é só um batismo de penitência; a manifestação, do Pai e do Espírito
Santo dão-lhe um significado preciso. Jesus é proclamado "filho
bem-amado" e sobre ele desce o Espírito que o investe da missão de profeta
(anúncio da mensagem da salvação), sacerdote (o único sacrifício agradável ao
Pai), rei (messias esperado como salvador).
O batismo de Cristo é o "nosso batismo"
A
redação dos evangelistas procura apresentar o batismo de Jesus como batismo do
"novo povo de Deus", o batismo da Igreja. No livro do Êxodo, Israel é
o filho primogênito, que é libertado do Egito para servir a Deus e oferecer-lhe
o sacrifício (Ex 4,22); é o povo que passa entre os diques de água no mar Vermelho,
e no caminho enxuto através do rio Jordão.
Cristo
é o "filho bem-amado" que oferece o único sacrifício agradável ao
Pai; Cristo, que "sai da água" é o novo povo libertado, e a
libertação é definitiva; o Espírito não só desce sobre Cristo, mas permanece
sobre ele. O Espírito, que depois do pecado não tinha mais morada permanente
entre os homens (Gn 6,3), agora permanece para sempre em Cristo e na Igreja que
é seu complemento.
A
missão de Cristo tem sua imagem na do Servo sofredor de Isaías (2ª leitura). O
"Servo de Javé" é aquele que carrega os pecados do povo. Em Cristo,
que se submete a um ato público de penitência (confissão dos pecados e
batismo), vemos a solidariedade do Pai, Filho e Espírito Santo com a nossa
história. Jesus não se distancia da humanidade pecadora; é um homem com os
homens; vindo a uma humanidade pecadora, identifica-se com ela, mas não é
pecador. Não confessa os seus pecados, mas confessa por nós. A universalidade
de sua confissão e a santidade de sua existência fazem com que a velha humanidade
passe a uma humanidade renovada.
Na descoberta do próprio batismo
Os
fiéis que nasceram e viveram na fé da Igreja têm necessidade de redescobrir a
grandeza e as exigências da vocação batismal. É paradoxal que o batismo,
fazendo o homem um membro vivo do Corpo de Cristo, não esteja bem
presente na consciência explícita do cristão e que a maior parte dos cristãos
não considere o ingresso na Igreja, através da iniciação batismal, como o
momento decisivo de sua vida. O batismo nos foi dado em nome de Cristo; põe-nos
em comunhão com Deus; integra-nos na Família de Deus; é um novo nascimento; uma
passagem da solidariedade no pecado à solidariedade no amor; das trevas e
solidão ao mundo novo da fraternidade.
Uma
nova sensibilidade para com o batismo foi suscitada na Igreja pelo Espírito;
hoje, mais do que nunca, nas comunidades cristãs, apresenta-se a vida cristã
como "viver o seu batismo"; e se manifesta mais intensamente nos
adultos a necessidade de repercorrer os caminhos do próprio batismo, através de
um "catecumenato" feito de profunda experiência comunitária e sério
conhecimento da Escritura.
O batismo de nosso filho
É
um problema bastante debatido, não só pelo valor e eficácia do batismo dado à
criança, quanto por sua oportunidade na sociedade atual. Entramos numa época de
pós-cristandade, caracterizada pelo pluralismo e valores de fraternidade e
resposanbilidade pessoal. A família não tem mais a influência determinante de
outros tempos; os pais não estão em condições de fazer opções definitivas pelos
filhos. Mais ainda, as estatísticas e a experiência afirmam que grande
quantidade das crianças batizadas não são depois, de fato, suficientemente
instruídas e educadas na fé cristã. Os motivos que levam certos pais a buscar o
batismo de seus filhos podem ser a convivência social, a tradição familiar e o
medo supersticioso.
A
solução do problema não é fácil, e as experiências atuais podem dar origem a
embaraços, perplexidades, recusa. Convém inserir o problema no quadro de uma
"pastoral de conjunto", que tenda para a renovação da catequece
batismal em toda a Igreja, e particularmente a um catecumenato de toda a
família do batizando. O que importa não é marcar a data do batismo, mas
percorrer um caminho de fé.
Deus eterno e todo poderoso, em nome do Teu filho,
Nosso Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós o Espírito Santo Paráclito.
Fonte: http://comosercristacatolica.blogspot.com.br/2012/01/batismo-de-jesus-cristo.html
fonte dessa imagem:
Blog da Tia Alê,
http://blogtiale.blogspot.com.br/2011/11/batismo-de-jesus-atividades.html
Um comentário:
Oi érica li seu comentário e fiquei feliz primeiramente pela sua participação e por saber que fui assunto na reunião de vocês, espero que eu tenha ajudado bastante vocês.
PAZ E LUZZZZZZZ
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