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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Batismo de Jesus


BATISMO DE JESUS CRISTO

 "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer"

Após a celebração da Epifania do Senhor a Igreja Católica celebra o Batismo do Senhor, no domingo entre os dias 09 e 13 de janeiro. No dia seguinte a essa celebração, inicia-se o Tempo Comum.

À margem do rio Jordão, João Batista prega a conversão dos pecados como meio para receber o reino de Deus que está próximo. Jesus entra na água, como todo o povo, para ser batizado. Para os judeus, o batismo era um rito penitencial; por isso, aproximavam-se dele confessando seus pecados. Entretanto, o que Jesus recebe não é só um batismo de penitência; a manifestação, do Pai e do Espírito Santo dão-lhe um significado preciso. Jesus é proclamado "filho bem-amado" e sobre ele desce o Espírito que o investe da missão de profeta (anúncio da mensagem da salvação), sacerdote (o único sacrifício agradável ao Pai), rei (messias esperado como salvador).

O batismo de Cristo é o "nosso batismo"

A redação dos evangelistas procura apresentar o batismo de Jesus como batismo do "novo povo de Deus", o batismo da Igreja. No livro do Êxodo, Israel é o filho primogênito, que é libertado do Egito para servir a Deus e oferecer-lhe o sacrifício (Ex 4,22); é o povo que passa entre os diques de água no mar Vermelho, e no caminho enxuto através do rio Jordão.
Cristo é o "filho bem-amado" que oferece o único sacrifício agradável ao Pai; Cristo, que "sai da água" é o novo povo libertado, e a libertação é definitiva; o Espírito não só desce sobre Cristo, mas permanece sobre ele. O Espírito, que depois do pecado não tinha mais morada permanente entre os homens (Gn 6,3), agora permanece para sempre em Cristo e na Igreja que é seu complemento.
A missão de Cristo tem sua imagem na do Servo sofredor de Isaías (2ª leitura). O "Servo de Javé" é aquele que carrega os pecados do povo. Em Cristo, que se submete a um ato público de penitência (confissão dos pecados e batismo), vemos a solidariedade do Pai, Filho e Espírito Santo com a nossa história. Jesus não se distancia da humanidade pecadora; é um homem com os homens; vindo a uma humanidade pecadora, identifica-se com ela, mas não é pecador. Não confessa os seus pecados, mas confessa por nós. A universalidade de sua confissão e a santidade de sua existência fazem com que a velha humanidade passe a uma humanidade renovada.

Na descoberta do próprio batismo

Os fiéis que nasceram e viveram na fé da Igreja têm necessidade de redescobrir a grandeza e as exigências da vocação batismal. É paradoxal que o batismo, fazendo o homem um  membro vivo do Corpo de Cristo, não esteja bem presente na consciência explícita do cristão e que a maior parte dos cristãos não considere o ingresso na Igreja, através da iniciação batismal, como o momento decisivo de sua vida. O batismo nos foi dado em nome de Cristo; põe-nos em comunhão com Deus; integra-nos na Família de Deus; é um novo nascimento; uma passagem da solidariedade no pecado à solidariedade no amor; das trevas e solidão ao mundo novo da fraternidade.
Uma nova sensibilidade para com o batismo foi suscitada na Igreja pelo Espírito; hoje, mais do que nunca, nas comunidades cristãs, apresenta-se a vida cristã como "viver o seu batismo"; e se manifesta mais intensamente nos adultos a necessidade de repercorrer os caminhos do próprio batismo, através de um "catecumenato" feito de profunda experiência comunitária e sério conhecimento da Escritura.

O batismo de nosso filho

É um problema bastante debatido, não só pelo valor e eficácia do batismo dado à criança, quanto por sua oportunidade na sociedade atual. Entramos numa época de pós-cristandade, caracterizada pelo pluralismo e valores de fraternidade e resposanbilidade pessoal. A família não tem mais a influência determinante de outros tempos; os pais não estão em condições de fazer opções definitivas pelos filhos. Mais ainda, as estatísticas e a experiência afirmam que grande quantidade das crianças batizadas não são depois, de fato, suficientemente instruídas e educadas na fé cristã. Os motivos que levam certos pais a buscar o batismo de seus filhos podem ser a convivência social, a tradição familiar e o medo supersticioso.
A solução do problema não é fácil, e as experiências atuais podem dar origem a embaraços, perplexidades, recusa. Convém inserir o problema no quadro de uma "pastoral de conjunto", que tenda para a renovação da catequece batismal em toda a Igreja, e particularmente a um catecumenato de toda a família do batizando. O que importa não é marcar a data do batismo, mas percorrer um caminho de fé.


Deus eterno e todo poderoso, em nome do Teu filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós o Espírito Santo Paráclito.

Fonte: http://comosercristacatolica.blogspot.com.br/2012/01/batismo-de-jesus-cristo.html

Uma Sugestão de atividade para as crianças da Pré catequese, como as minhas 5 a 7 anos.

fonte dessa imagem:
Blog da Tia Alê,
http://blogtiale.blogspot.com.br/2011/11/batismo-de-jesus-atividades.html